2 de out. de 2011

Todo mundo já foi espontâneo um dia. Todo o mundo.







E.E.Sen.Adolfo Gordo – Projeto de Introdução de Física Moderna *
Prof. Guaraciaba Tetzner




DA POEIRA à ESTRELA


Quando observamos uma praia, o que vemos é apenas um grande mar de poeira revestida de amarelo, mas se observarmos mais de perto, o que pode ser notado são pequenos grãos em formato de círculo. Será que ali, naquele mínimo grão de areia, terminaria a divisibilidade de toda a matéria da areia das praias de todo o mundo? Foi isso o que se perguntaram os primeiros a desenvolver as teorias do “indivisível” (átomo, em grego): os filósofos.

O pensamento grego, pioneiro pelo fato que foi o primeiro a tentar entender a matéria macroscópica por meio dos aspectos microscópios, ficou abandonado ao ostracismo científico por toda a idade média e moderna, sendo recuperado apenas durante o século dezenove, em que começaram a ser desveladas as partículas menores do átomo e da matéria, com a descoberta dos sinais elétricos positivos, negativos e neutros dos átomos (prótons, elétrons e nêutrons).

Com tais descobertas, o termo grego “átomo” que quer dizer indivisível perdeu o seu significado morfológico-explicativo, dando à ciência a incrível possibilidade de tornar possível o sonho dos filósofos: discutir a matéria em seus ângulos mais íntimos e profundos.

Agora, sabemos que a diferença entre o simples Óxido de Silício, que compõe a praia, e a matéria presente no espaço e nos planetas pouco diferem entre si. Sendo possível dizer que a diferença entre a nossa poeira e a poeira das estrelas está simplesmente nos detalhes microscópicos que envolvem a nossa tão grande, e tão pequena matéria, não compreensível, apenas observável e fascinante.


Aluno: JULIANO 3B
26 de junho de 2007



           * PROC.FAPESP 2003/00146.3

Um comentário:

  1. Nossa que lindo!!!

    Adoooooorei.

    Parabéns Juliano, voce está fazendo história.

    Seja sempre feliz!

    beijos

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