Poesia:
coisa curta
a palavra escura
intrusa
o dilema
E quem a culpa,
esconde ou condena
logo procura
na norma obtusa
pretenso esquema
E mesmo os duros,
nos urros mais turros
que ferem
se prostram mudos
por escusa licença
Essa tal desordem
que cresce
ascende e vence
sacode e perturba
premeditada gente
Sortudos em xeque
os mestre em muro
O gatilho e a metranca
sem metros pro mundo.
Que o povo ausente
já a tem de cor
pra mesmo sem letras
ser músico-mór
Pra da lágrima suja
ir babado tecido
em serena agulha
a caçar os motivos
E mesmo que eu feche
feito tumba
redondo-bonito
Há ainda quem
em pregresso tiro
se torça longo
contrário a meu dito.
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