16 de out. de 2011

Amada, amadora,
 assassina profissional
caçadora
serpenteando descontinuo pela palavra
tão proibidos excessos
muito se cala, muito me cala.
Que de tão só os loucos não podem (te) ver
e nem devem, que é amargo;
que de tão só, que se foge e se encosta
nos meus aflitos sem tinos;
Comprida de curtos pêlos,
cumplicidade de pouco ledo ou zêlo
veloz que vai lenta e leve,
meu tudo mais;
braços abraços
um mar de canais,
pra quantos de teus tantos namorados
observadores crônicos do objeto mais brilhoso
e melante, que cega a saliva e põe nos olhos ao tato
à meliante a tocar?
Indolor porque já não tem nervos
está mar no mudo jeito
cabeças à frente
um coração que mata
e quente,
gigante joaninha
arrepiante!

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