15 de out. de 2011



Aquela lista de sentidos bloqueados
avenidas bloqueadas,
gente tonta,
e bloqueada
que nem mais os tiros,
e os fios compridos
que eu largo pra me achar, pra te achar
são de pleno aviso.
Um tremendo gemido,
quem sabe um assovio
pra ser pássaro do meu sonho,
do meu futuro e repleto sossego.
Mas o durante é o meu excesso,
que como o barulho das mobílias arrastadas
me lembram de que vais,
sem medo dos conflitos
ou que já fui vencido, em meu destino
na minhas vontades bobas de querer.
É o não poder,
no tempo das armas
de intenso risco
reagir, ferir, dar abrigo
A coisa já foi feita por ti:
já vais pela calçada
muda,
segura de si,
de mim,
a esperança.


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