"Lá fora as luzes não têm fim cruzam no meu céu calado os futuros discos, os frutos benditos do meu maldizer; Afoitas por cabeças espreitas, foices de chafariz. Arara, piaçava, vassoura e metrancas bravas libertam tudo para que não sobrem corpos, para que não subam almas. Alfaiates, alferes nojentos vão tecendo o barulho e o fogo, de conforto estrondo, de confronto lento. Momentos magnéticos que atraem a agonia e os fluidos elétricos, desligados do sangue perdido na madrugada... Lá fora, as tais luzes de novo partem os véus do futuro misto os futuros mortos, e das futuras ideias; por dentro correm só suor seco e gelado gemido confuso, gargalhado. Tem um soluço oco no meu portão e uma poça de ecos ao fim da estrada. Muitas sirenes, muita correria; eu já parei, já vivi e já quis morrer de cego, de tanto notar os castigos e de ver os escuros traços, cada vez mais nítidos, deste nada tão antigo."
Essa porra foi escrita em 2007. Será que não vou precisar mudar nada ,CARALHO?
"Lá fora as luzes não têm fim
ResponderExcluircruzam no meu céu calado os futuros discos,
os frutos benditos do meu maldizer;
Afoitas por cabeças espreitas,
foices de chafariz.
Arara, piaçava,
vassoura e metrancas bravas
libertam tudo para que não sobrem corpos,
para que não subam almas.
Alfaiates, alferes nojentos
vão tecendo o barulho e o fogo,
de conforto estrondo, de confronto lento.
Momentos magnéticos que atraem a agonia
e os fluidos elétricos,
desligados do sangue perdido na madrugada...
Lá fora, as tais luzes de novo
partem os véus do futuro misto
os futuros mortos, e das futuras ideias;
por dentro correm só
suor seco e gelado
gemido confuso, gargalhado.
Tem um soluço oco no meu portão
e uma poça de ecos ao fim da estrada.
Muitas sirenes, muita correria;
eu já parei, já vivi
e já quis morrer de cego,
de tanto notar os castigos
e de ver os escuros traços,
cada vez mais nítidos,
deste nada tão antigo."
Essa porra foi escrita em 2007. Será que não vou precisar mudar nada ,CARALHO?