Luzes de carentes, incompletas verdades montadas
Ou ainda mentiras, em si repletas de cor
Acesa nas noites escuras, escondidas e caladas
Doentes detalhes, movidos por paixão, fé, calor.
No peito, a amarga ausência de culpas
Na carne, suaves meandros de rios em fuga
Pro’nde me vou me acho em teu lado
De pouco, por força, me encanto um bocado
Revisita todas as noites os meus lagos
Do que dispenso, por cansaço, do suor mais salgado
Ou do que dependo, do que me afoga, em doce afago
Ignorarás então a inocência podre dos nossos atos?
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