E para que dizer que amo, em pedra, casca de árvore ou poema?
E para que dizer que quero, gaguejado , com tanto reparo, em coisa velha?
Se posso querer e amar
tanto em carne e alma, como pensado, em esquema
para que então tanta casca? Para que então tanto o poema?
E para que dizer que não
em calma falsa ou fechada licença
se em cortina ignota, ou batida porta posso acabar com a cena?
Ou para que gastar-se em triste canto
de varandas altas, epopéias claras
se posso, em irregular manto ,
cobrir-te do tanto que queixas ter falhas?
Para que então tanto espanto?
Para que então tanto dilema?
respos'ta no meu blog....
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