30 de abr. de 2012
O pior poema do mundo III
A priori
o piorestá
na tua cabezza.
se na minha idem chegar isso
somos dois piores
e o bom se faz
por nos detestarmos tanto.
se é a priori querer ser vista
tão bom pra gozar
e pratão fã pra ser
Somos dois tantãs também
quem sabe trois
de querer morrer chicoteados pelo bem feito
e esquecer de foder.
A priori
você recuse cansada
fodida e volte por @#ida não ser
casta
cascata,
há ainda que ter
conjunto inimigo
comigo
que vai despertar
e depredar
maldosamente
no outro dia sem as mãos
penetrando em sonhos piores
As janelas do Mim. descansa, então, pior do mundo.
O pior poema do mundo II
coragem
HOMEM de cape e looks densos
de sord em
deso rdem
des o r d em
e um pouco de cinismo em fazê-la;.
HOMEM de cape e looks densos
cor age..´´´´´´´´´´´´´´´´´´
quero ter a coragem de ter a coragem
de ter à coragem
de ser um covarde.
Tão desumano o
seu sorriso
tão desumano o teu sorriso
que até se parece gente--------------------------
é preciso de ter coragem
para deter dentes tão brancos
como o branco que um olho normal tem.
ele pegou a arma:
já sabe como arde
ogum puxou a gun
é uma merda infinita
o sangue correndo
tudo por causa de um sorriso
de mentira
e de um dosi dois juntos...............................................dezordens
desordem
nasceanal
deso rdem
des o r d em
e um pouco de cinismo em fazê-la;.
O pior desse mundo
Sofrimento distante/
mil pedras rolando/
vai de ponta a outra do casco/
do zíper torto alemão do casaco/
mil penas de quem nunca o viu/
navegando/
sobre feriado/feridas debaixo do sal do morto/ao cubo?/ à gosto/ descamando a pele/Peleamos/
Eu de espada/ Usted de vulva/
voltemos/cansamos da luta/
o pior poema é sempre o que sai dos olhos/ mar de novo/
ahora en meu/ quente rosto/ em teu desgosto/
degredo/
a palavra é bonita/
mas curva/
dolores/ Magalhães/ é uma puta.
Rodamoinho/sofrimento distante.
mil pedras rolando/
vai de ponta a outra do casco/
do zíper torto alemão do casaco/
mil penas de quem nunca o viu/
navegando/
sobre feriado/feridas debaixo do sal do morto/ao cubo?/ à gosto/ descamando a pele/Peleamos/
Eu de espada/ Usted de vulva/
voltemos/cansamos da luta/
o pior poema é sempre o que sai dos olhos/ mar de novo/
ahora en meu/ quente rosto/ em teu desgosto/
degredo/
a palavra é bonita/
mas curva/
dolores/ Magalhães/ é uma puta.
Rodamoinho/sofrimento distante.
29 de abr. de 2012
Um dia na vida.
Às
vezes me sinto triste por estar nessa vontade
minha,
só
e
tamanha.
E outrora
de
umbigo vazado
por
ser todas as horas,
ossos-desejos
de
largar arrogante por
estar quase
plodindo
de mim o mundo.
Eu
vi a foto de um criminoso no muro
e
achei tão puro
como
ele se incrimina apenas sorrindo
e
o quanto pensa que encanta...
os
cinco números embaixo,
e
me faz ter
a
lembrança
de
que não me caibo no qua-
dro
de
crime
de
sorrir
de
mostrar os olhos...
É
sempre muito tarde quando me decido.
Provoquei
um guarda,
sem
armas, na estação
mas
voltei quando notei
o
ódio que nos incriminava; segui meu rumo,
Julho
adentro de nos entendermos,
no
pálido ar azedo de inverno
pra
repousar o resto do dia
com
essas estórias sem afeto.
Ouvi música aleatória
antes de viajar de vez
pra essa coisa suja e
fechada
que é meu pensamento.
Não tive chances de
entender any coisa
dessa principal e tão
grande
que se tem de jeito
obrigatório e breve
como quando está a vida-
ela mesma,com todo esse nome -
uma fonte corrente e doce
de que se está servindo
sendo boa água ou não...
às vezes seca...
às vezes funda...
tanta e tamanha que se
precisa
(e nos afoga)
de graveto pra achar (lá)
gota-una,
ou tomar em copo de barro
com areia ou barro do más
quando enfim foundada...
E, olha,
poluíram a vida nessa
cidade,
em cada buraco
é precisão ter límpida
e comprada, portanto,
engarrafada e séptica
a vida-cão. A vidágua.
Estacionei a canina ao
quarto na quase noite,
manobrei em frente ao
phone:
ninguém liga- ou bem
dizer,
alguém deixa de fazer
linha,
deixa de se estar.
Toca!
pulso motor ao honesto
encanto
tiro do gancho:
é a caridade me querendo
dinheiro.
Eu repouso a mão, e
sorrio como o crime
com muita pena,
mas alívio
do não aceito
de não ter de dar mais.
Hoje sou eu quem te
preciso e espero. Isso não é crime.
Não liga.
Me deito sem adendo
com um pequeno caderno,
e com um lápis marcando qualquer página escrita.
Os dois dormem.
Semi-fechados.
Luz sem alma é o que não
falta;
Sob olhar nenhum come-nos
a saudade
e alguma traça
É o cansaço torto do
ridículo em verso. Olhos se fecham.
E Todo o resto é, sem
modéstia alguma, tremenda aurora.
26 de abr. de 2012
Vamos Fazer um funk?
Vamos Fazer um funk?
O homem da caranga de vidros abertos
do tom do som da música réplica doutra
do neônio vermelho carnado
e sua camisa frouxa,
que dizia que comia mil garotinhas
não come ninguém
engole só o vento que entra pelas janelas
abertas das quatro cadelas da carranca da raiva,
de vidros abertos,
a mostrar obturações
cascas de ouro
pra tentar as mil garotas
a dizer que comeu
o tempo que mil lhe comera
O homem da caranga de vidros abertos
de máximo volume-gasolina
diz que já venceu todos os pegas
e é tão piegas
quando afirma
que ninguém se lembra
fingem a sina:
da varanda, no máximo viu de longe
mas sobe o volume e bebe:
quer ser um homem
insiste que comeu
que venceu
que correu
Mas o tônico uivo da música doida
não permite que nem ele mesmo ouça
e acredite
que recorre a apenas ventos, meninas-brisa
Redemoinhos saídos da sua cabeça. Sobe os vidros:
e
Tum
tum
tum...
Tum
tum
tum...
Tum
tum
tum...
Tum
tum
tum...
21 de abr. de 2012
Depois das Fadas
Depois das fadas
Part I
Ela se tornou rainha
e ficou sozinha.
De sete quedas tomou
banho e sua vida
a antiga
invés de trovão,
pavão, rio
foi cio, sem brio:
a
menina já tinha fechado,
doado aquele livro,
pra uma que nem o abriu,
e eles, e ela,
especialmente, lá...
Part II
Alice, Benedita,
Ofélia, Amália, Amélia,
já não sabemos o
nome, porque o paperback não achamos mais,
se vendeu ao pó de
ser zero à direita e fez-se
no reino a mágoa;
esteve em água;
emborcou em
sacrifício o mau cheiro da dor
dentro de um andor e deixou com a
maré a jura
cura, destemida
urca,
pois para sempre
todos iam vivendo
sob a lei fatal de
ser,
e de ser,
e de ser...
pestiosamente,
mesmo depois do fim,
no descer ao feliz
doloso do para sempre.
Súditos.
Part III
Mas a vez não era
uma
e não chovia;
o Super Drago e seus
efeitos entraram em
greve,
queriam tempo.
O Mago e seus
defeitos, de criar mais alegria
onde não precisava
e superfaturar o
preço dos truques
fizeram a gente ter
medo de tudo,
medo dela, Rainha,
quando ria, quando pensava,
quando agia...
No prostíbulo
central das fadas
se tocavam harpas e vermes circulavam,
com os mais de cem
pequenos homens de martelo
que ferravam com elas por pouco ouro.
Se
não pagassem, se veriam com a Fera .
A rainha estava em coma.
Part IV
E nenhum príncipe
surgiu,
depois do outro que
fugiu com medo do eco
do barulho que fez a
serpente da vida no
escuro das horas,
vingativa-
só um faxineiro
um ourives
e um carniceiro
com espátulas,
espadas em punho
pra recolher do vaso
da raiva do acaso
os cacos
ui, vã, o castelo
o grito, o vazio e
gorgulho;
um choro coalhado
mór
repetido
em baixo da pilha de
cordéis,
de coisas sacanas e
importadas
saudades de ser
puta,
Pilar de tudo
vontade de ser bruxa
e envenenar o angu
daquela fada
que tinha prometido
um conto melhor
que uma sem beira
de sem sentido de página.
Part V
(E viveu, foi
vivendo...)
15 de abr. de 2012
Invés
_ Atendimento, boa
noite?
_ Alô? Eu quero
cancelar esse combo de ódio e guerra do mundo do meu pacote...
_ Mas Por quê o Sir gostaria de estar cancelando, Sir? O Sir não ficou satisfeito com os nosos serviços de destruição?
_Não, não, não,
não é isso. É que eu não aguento mais... agora eu tenho criança
em casa...preciso oferecer um mundo mió...
_Sim, Sir. O Sir já
conhece o nosso serviço exclusivo 'family war'? É um conjunto de
noções morais repaginadas, acompanhado de uma cartilha infantil
para os pais e de um livro adulto de genética para os filhos, em que
o Sir encontra as melhores justificativas para a guerra e demais
atrocidades, além de proporcionar aos seus filhos um ótimo estado de
confusão por meio do 'controle do discurso duplo' , que conta com
dois controles-remotos: um para canais de amor e sorriso, e outro
para o Big Stick, tudo sob medida para tudo o que o Sir deseja ruir!
_ Mas, eu só quero
cancelar isso, Dona... Como faz?
_Sir, mas nós temos
hoje um kit exclusivo de militarização que...
_Tá, tá, eu vou
ficar com essa porra. Você venceu, sempre vencem.
_Que bom, Sir; é
uma honra servirmos com tamanha violência ao Sir como membro da
nossa clientela. O Sir teria tempo para responder a uma rápida
pesquisa de satisfação?
_ Não!!!
_ Mas por quê?
_ Porque meu pai tá
chegando!
Gancho.
Não conte a ninguém
Não
se consegue perceber alguém que ama no escuro
do
mundo.
No
passeio, perto da distante praia, no meio fedido do povo,
nem
quando sorri muito;
é
como cruzar com um mudo:
é
preciso sempre perguntar para saber se ele ouve ou não a pergunta, e
se na sua língua responde
ou
a um louco, desses de paranoia mais tímida, quantas viagens à Aruba
ele faz por dia,
se
está no absurdo do amor.
(Não
pergunto, não é da minha conta, fico mudo e doido eu, e me saio,
sério, escondendo os meus,
como
todos)...
Ou
talvez encontrar um analfabeto, que é puro romance, não é belo,
mas ainda existe:
ele
pode te enganar usando harpas, e dizer que está tudo bem
com
o nome da próxima estação
mas
é preciso ser mais dele perto, de sua vida,
e
ver o drama que é seu
de
grafar-se torto 'Juão'.
Discreta,
Quimera
secreta,
é assim
sem
se contar em TVs, sem luz definida, a paixão.
Eu ainda tenho cabelos brancos na palma da mão:
seca,
porque não quis mais fechar e abrir desde o dia que os ganhei...
no
rastro que deixou-
e
desse dia fiquei admirando aquele rico nasco teu
petecando
em frente ao sol para fazer reflexo carente de raiva à estrela nova.
Pegava
os que o ódio do vento fazia sumir e recolhia à horda
e
se eles se misturavam com terra
grama
de ouro, ou qualquer outra sem-importância, eu me lascava como pedra
para
separar todos aqueles poucos fios de volta,
sujos.
-Na lava de uma pista-
E
na hora de dormir punha a mão
fechada
sempre pro lado esquerdo, e deitava,
e
toda vez que adormecia o braço
eu
acordava e ficava à sua espera,
como pelos
vasos cinzas da lateral do muro,que invadisse ali mecha inteira,
e
cinco, seis por noite, de se esperar ele ficar sensível de novo
e
ficar com o tato pronto
pra
deixar esse mundo sentindo tonto
o
malho fino do cabelo da nuca, tingido.
Permaneci
por novecentos anos sem encostar as mãos no meu próprio corpo-
ele
já se parece menor e mais torto do que aquele que correu para
encontrar motivos de não se livrar da dor,
de
ir arrancando outros pelos
pelo
nu do mundo,
e
não conseguir mais me soltar.
Eles
ficaram vivos
e
todos os dias querem partir para a terra, pro pântano em lodo que
era,
e
eu os retenho, os dela
como
quem comprou a lembrança, o direito único de ser tristemente riste
e
até mesmo alugo, à pulso, uma balança
para
assegurar o quanto perco dela em gramas
nas
contas dos que se atrofiam
as
lágrimas,
à
riqueza dos meus dedos imundos
mais
502 de avareza roída.
14 de abr. de 2012
8 de abr. de 2012
7 de abr. de 2012
04687768752
0468768752
Encontrei
um sujeito
muito
parecido com um acoite, muito parecido com Rodrigo
-o
que veio pedir emprego.
Seus
olhos de guarda de trânsito, cuja mãe não sabe o nome, eram
sopa em lata;
talvez
ele já os tivesse ferventes, se precisasse abri-los-
Encontrei
um sujeito calado, Virgílio
e
o sorriso que a vontade dele calava estava
atrás, lá atrás, e ele vestia
prestava
vestígio
se
prostrava bem por perto de ser o mesmo, na tela de vidro.
Envelhecia,
ao abismo-
E
eles dois, Digo velho e Rodo novo
tinham
poeira e bronze por cima e por baixo do corpo
e
um sol se pondo, decidido, de cada um dos lados
para
trás do rosto, do dorso,das penas e da cauda...
O
mesmo não-andado
o
mesmo não-bigode, é que se note que ele raspou a alma,
a
mesma não-bolsa amarrada na blusa por não ter alça
em
um Xis de corine de lado a lado
que
é ser o sempre mesmo de se não viver.
É
solene e triste, ardido em perceber
um
de cada enquanto o dia vai envelhecendo
o
calmo hall dos meus vidros de dentro, sobre os quais preciso que se
ponham mais vidros por cima para ver, e que não me encoste aos
filhos, acrílicos;
como
um sol a mais, na frente dos pêlos,cabelos brancos, crespos, soltos,
vermelhos,pretos:
Encontrei
nas noites um sujeito
6 de abr. de 2012
Sessão 001; Parte 2
Parte 2. Sessão 001
Para ser assim, Bom
dia, Lianne: desse jeito começa, mesmo sem que eu saiba se é de
dia, que remédios me levaram a aura do exame das horas mais fáceis,
o sabor de doce que eu tinha antes de ter a você e aos outro, como
numa mesa simbólica, me adicionando e me tirando mais pó, mais de
um tal suco artificial, como meninos biricando de cozinha e de
palavra solta no pote: pondo mais, pondo menos nos conformes do bote
só para ver o quanto químico, colorido fica o refresco e se orna o
prato...
Eu também não sei se
é tão bom ser dia de novo assim, Lianne, caso seja mesmo verdade
que agora eu te falo e te escrevo, e portanto simulo que as coisas
sejam e, como num reproduzido otimismo que eu via quando pequeno nos
programas de televisão, que o desejo que tenho em vê-las reais seja
o motor multicores de que aconteçam. Esperança.
Diga-me que, por favor,
no quase dia de hoje que depende de um fio de gelo, que me conhece
pelos olhos, ou então que simule também; se você desejar eu fecho
os olhos e desapareço em mim mesmo, ou naquele outro que sempre
espreita, como se eu fosse capaz de escavar mais em um fundo de rio.
Juro que daí
passaremos a crer na meia vida do comprimido espaço de metal nobre
tomado, e mais ricos, dois, só isso e juro, nesse fingimento de
compatibilidade ternas, onde não haveria mais alvo, e onde se
existisse tempo, esse seria o seu sorriso em saber o quanto não
desconfiar o desengano em não nos olharmos. Terapia.
3 de abr. de 2012
Curto circuito
Para
procurar,
detectar, escavar e desarmar
as
minas terrestres no oeste das Malvinas, é preciso:
saber
procurar,
detectar,escavar e desarmar
as
minas terrestres no oeste das Malvinas, sim,
o incrível de tudo disso,
Ainda
que Falkland sejas.
Para que esta
noite não levitemos. Amém.
1 de abr. de 2012
1º de Abril
Segunda fábrica de proteína artificial é Inaugurada em Moçambique e especialistas Curdos falam em "fim da fome".
O cientista Etíope Makkuff Ter Milá
deu as boas vindas aos chefes das delegações da República da
Coreia, do Tibete Livre Ocidental e de outros 35 países, além de
representantes da Nação Científica da Constelação de Orion, que
enviaram suas saudações via telepatograma, ontem em Maputo.
A fábrica situada no subúrbio da
maior cidade do país, e atualmente a terceira maior do mundo,
iniciou a produção baseada no “Método Pósitron”, que
consiste na montagem de todos o elementos químicos primordiais,
desde a construção dos átomos até atingir a elaboração de
moléculas de cadeia complexa, presentes nos músculos bovinos e que
eram a principal fonte dos já extintos frangos de corte. “É um
avanço, pois teremos agora controle da produção do início ao
fim, formaremos cientistas plenos, e isso já no segundo
empreendimento” (sic) , declarou Milá.
Para especialistas, a “carne
artificial” vai sanar o problema da fome, uma vez que o custo para
produção do quilo da proteína é de 0,11 centavos de Libra
Chinesa. Além disso, depois que a Nação de Orion implementou novas
sanções contra guerra entre humanos, o acesso à comida não terá
os atravessadores típicos das zonas de conflito, informou relatório
da revista científica 'Think'.
Makkuff será agraciado esta semana
com o prêmio Miguel Nicolelis, concedido a pesquisadores que
colaboraram com o conhecimento na última década. A transmissão da
festa de entrega será em tempo real no próximo sábado para toda a
via Láctea, via Aplicativo Manaus, e por telepatograma para as
demais praças galáticas.
Por José Simplício Verídico,
repórter perdido.
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