Um belo dia Gregor Sansa acordou literalmente virado no cão, ou melhor, virado no inseto. Não Imaginava ainda que nunca, nunca mais teria como ofício o fardo de ser o orgulho alheio; O filho querido, o irmão sábio e protetor, o empregado eficiente e submisso morrera; O que havia no lugar era um ser corpuloso e nojento, do qual todos os que antes lhe devotavam afeto, ou quando não o mínimo depósito de respeito, agora tratariam de isolar e afastar; de fingir que jamais nascera, pensara ou sequer existira. Gregor já não mais conviria à vida.