9 de nov. de 2011

Kallo



E toda essa desilusão
me põe escorpião das couraças.
que, camada, pós-camada
me recobre das ardidas palavras.

E essa reclusão
que me espia ,
do de ser confuso da alma,
que me ferroa,
na sedenta, repetida memória,
remoer de mágoas,
sem venenos
me desgasta.

Me arranque
please
da tua parede de algures
me odeie
como quem brota da palha,
mas jamais me pressione
pra ser leve,
me condicione,
apenas a casca
markka-contra-pele
pra que não morramos
de fogo
eu e tu.

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