Te
panfletei, contra parede, em seu respiro
E te
colei, sem permitir que me dissesse,
uma só
voz, em seu desejo;
E te
calei, feito um tirano,
por entre
os gritos
de tudo
que me negavas
de tudo
que não querias.
Não me
importava,
era tudo
meu,
tudo
posse
todo
ignoto ao teu sufoco, ao teu esquivo.
E certo
de que na colcha armada
da cama,
da força
pudesse
se costurar qualquer sabor montado,
tratei de
renegar as tuas vontades mais claras.
Já nos
meus braços, completo ausente,
você
tremia
e de medo
saltava os olhos.
Não
queria ser tijolo, não queria ser cola,
não
queria ser minha.
Dado no
fim o espaço,
concedido
no desfeito à cela armada,
pra
boneca mais morta e triste,
Salta pra
vida, na fuga do colo perverso
liberta
do riso opaco,
no sonido
de bateria santa,
da paz
pra quem
agora se solta, se levanta,
d e s g r u d a
e vai.