Está
com a pele amarelada
e
os recantos dos olhos com plantações de couves, e raízes
rubricadas.
O
rolo esférico do batom vermelho
vai
de leste a oeste pingando pouca luz
o
seu dom,
à
maquiagem cinzenta,
nesta
cidade chamada boca
nesse
mundo chamado lua,
da nua.
da nua.
Encapota-ela-se!
E
como anda de capa turva às costas.
Está
frio na rua,
se
veste, vestes em si;
escorrega discreta pelos mognos seus cabelos corridos
ex-compridos
com se dorso pela avenida;
parece um quero-quero na rua Sergipe,
na casa velha, de tão magra
ou no bairro sem nome, rua B, em Xapuri.
É uma índia americana
sensata
híbrida
mal acabada
que vai beliscando o chão preto como se fosse
encrenca sua- salto alto, agulha, a tatuar
e caminhar estreita com a garoa.
Se fartou de dar voltas
e de evitar cotoveladas
da gente que tem a dor de achar que excesso de perfume é
excesso de amor...
barato...
o nariz se defende,
e ela fica com a cara de uma palhaça
sente dor na maça da cara.
-estão mesmo muito frios aqui fora-
É ela outra vez no apartamento
tira a capota e deita-se.
no seu terreno tem flores murchas,
que morreram esperando um qualquer...
Esqueceu o ar quente ligado,
o volume do barulho era de sopro
que apagou as velas
e aguardou que os olhos citassem frases meladas
e se grudassem
com a e mesma vermelhisse inapta
e conservada pelas hortas maldosas,
murras,
por um não devassado beijo. Talvez amanhã, no próximo século.