7 de jan. de 2012



Shankar e eu ;  Pt. II





Não existe
poeta sentado
palavra rima
com ponta de pé calçado
Fácil perseguir,
difícil estar do lado
me abandone
se quiser provar algo
porque sou parvo, um belo saco;
mas ao menos que não me seja corrente
contente deu não ter mais por onde
deitar meu beiço decreto.
Fica você da cor dum chiclete
quando eu vandalizo monumentos;
Eu me amo de mais, mas Shankar perverte o senso:
Faz passear as unhas do medo
desgruda comigo um pedaço, um boneco de bronze,
pra farejar comigo o hangar
de se encontrar e maltratar o instante,
ministrar o doente
e brincar de piscar com mãos usadas pratingir a luz do eterno indecente,
Incoerente,
incisivo afeto,
incoerente,
Shankareuera.






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