Capaz, me olha,
que tu tem a luz que o
sol não traz nos olhos, Chinoca
que quentes como os
meus
são todos em fervo em
ti guardados;
São todo dia em te
esperar;
e então se noitece e o
tudo sem ti me falta,
como montar na sela
mansa,
para começar a parar
de girar
porquanto dormes de
abertos sonhos.
Absurda tu te ficas,
descojuta, faceira guria
como fundo de número azar,
cruzes mil! Me humilha
(quando sério eu te amo
um tanto).
Pouco presente aonde o
meu couro se solta pelo teu raio claro;
É prenda minha que se
foi já da estança
pra quale ao laço o
orgulho não tomba
de ficar tão dentro
desse peito calado:
que me mate a solidão
do Pampa!