S a l ã o
Tens que fazer de novo?
as
unhas na minha frente?
Esmalte
tesoura,
conta-me, maltrate;
abóbora,
francana,
sabida, acorá, lilás, Borja, santão e veraneio
amarelo
concórdia de pernas abusadoras de rato-
sanduíche,
cotonete, acetato inflamado
lava
tendão de amolecer as garras
certifica
no lustre que os são, esfria a lava,
que
não estive tão a salvo;
eu
abro
estou
na veia;
arranca
mais um pedaço-
ela
tem que fazer de novo
não
me molha
e
isso sempre me arde
Ainda
me queima um quesito teu
risível
da
pedra pomes azulada quente em pus
que
esquentando no medo mínimo prensado do seu calçado
vai
a ferideira tapuru tão feia
do
desejo de ir pro lado.
Preciso
de álcool para me banhar, (me lixe menos, e se lixe mais)
e
de uma tarja exatamente úmida
que
me seja de o mais pra rasgar-me c'oisto -à comida aberta-
Mais
uma noite eu te vejo pela réstia da porta,
observo
o cravos, carminho no osso se lixa ao aço:
tenta
em rude
infesta
e cospe
salga
o grosso, tempera e morde
vento
cor-tinta, entre a cortina, vento forte, sem ordem.
Recaindo
luz e medo
eu
escondo o chapéu
pra
não ver a minha testa no reflexo, vou e me agacho;
-rima
sina e morte, ela dorme-
e
me entram as unhas no couro: me comovo, curva pra fuga de novo,
tens
de fazer,
tanto assim,
de mim, às unhas de novo?