4 de mar. de 2012

Nau Frágil


NAU FRÁGIL



Havia um sensor no meu jeito,
 que era de capturar só legião de mar
 eu andava pelo mundo sentido, 
 mas nunca sentindo como sente o mar
 até que um dia desfez-se a rima
 e os tres magos vieram a encontrar
 a estrela calada na isla,
 a estrela caída Tayná


Estava brilhando no campo
na luna queria morar
um mago Bel tentou perseguí-la
montá-pra ir para o ar.


Tayná se mostrava ferida
pelo seu Bel que a queria usar
largou uma luz sua casca
e com choque o lançou no mar.


Voltou a pousar sobre a pedra
como amarga de dor a chorar
a vida parecia lhe solta
sozinha na aldeia a cantar


Cantava como a cor do espanto
da lágrima candida a livrar
O mago Sal foi tentar consolá-la
queria uma luz pra ostentar


Partiram, ela e o mago
sobrevoo do mundo além mar
tainá se sentia polida
e brilhou até ao mago cegar




Largou vez uma o Sal do corpo
magia lenta, desespero de esperar
eu andava na praia perdido
mas nunca aflito como o vém do mar;
até que a noite fez a poesia
e o terceiro mago enfim tropeçar
na estrella cantante da Ilha
a estrela com quem foi brilhar;

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