NAU FRÁGIL
Havia um sensor no meu jeito,
que era de capturar só legião de mar
eu andava pelo mundo sentido,
mas nunca sentindo como sente o mar
até que um dia desfez-se a rima
e os tres magos vieram a encontrar
a estrela calada na isla,
a estrela caída Tayná
Estava brilhando no campo
na luna queria morar
um mago Bel tentou perseguí-la
montá-pra ir para o ar.
Tayná se mostrava ferida
pelo seu Bel que a queria usar
largou uma luz sua casca
e com choque o lançou no mar.
Voltou a pousar sobre a pedra
como amarga de dor a chorar
a vida parecia lhe solta
sozinha na aldeia a cantar
Cantava como a cor do espanto
da lágrima candida a livrar
O mago Sal foi tentar consolá-la
queria uma luz pra ostentar
Partiram, ela e o mago
sobrevoo do mundo além mar
tainá se sentia polida
e brilhou até ao mago cegar
Largou vez uma o Sal do corpo
magia lenta, desespero de esperar
eu andava na praia perdido
mas nunca aflito como o vém do mar;
até que a noite fez a poesia
e o terceiro mago enfim tropeçar
na estrella cantante da Ilha
a estrela com quem foi brilhar;