Me dói tanto
troncamentos de flores de gentes
novas caídas
ao vento
ou levadas sem juízo ao céu,
dizimadas.
Pétalas de pivete riscando a
própria árvore
de dançarina vulgar ferida à
bala,
ou pétalas de princesa,
acidentada no fechar de baile
e o mal-estar silencioso,
mímico,
que inscrevi nas minhas cascas
impulsivas e frias que tanto requentou ao tempo
As peles das cascas de árvores
estão todas gastas
E a febre, como todo o vento que
passa
desabala folhas e más ruínas
doces, sólidas, intactas.
Sofrem desprendidas, defuntas
magnólias ainda
choram decididas ao caso do
próximo norte ser sereno.
E finquei rente à cerca delante
ardente rancor de sentido, fronte e marca
colher da colher das frutas
mínimas
não são mais elas minhas
que o chão já carcomeu as mais
brutas;
quem sou então,
de tentar eu o máximo podre
curvar de esquivo ter-te?
As nozes, as morangas, e de novo
às cascas
são ahora dissolvidas...
imundas, dissimuladas num pátio
cor de metal
que se reluz pra dentro da
própria imensidão, descompasso
desobedece as tuas crias, amor
de morte
e as tuas leis curiosas,
salgadas
e a brasa que os livros tudo
reformam.
Vivemos quentes e moles e
achamos tudo isso maneiro
perto dos trabalhos infinitos do
mundo bate mais meu coração
diante de ti, que se derreteu em
vós, de tantas outras
como Ruanda infectada, saiba.
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