8 de jul. de 2012

sem título#2





Não sei se devo responder o que queres ouvir
ou se respondo a mim aquilo que nem mesmo sei...

e caso queiras realmente distinguir entre os umbrais de rua
e sem que o saber me confunda
entregue todo o sem nexo entre os queixos com dentes

e me decepcione,
nos decepcione...
com o alarde nos braços do indeciso
q'eu me perco sozinho entre as duas tristezas

Há, nesse ninar de mudos fatos, uma dúvida que prezo
que é a de estar só no além de si quando te chamo:
Telefono
e o sinal parece durar mais de uma década para percorrer o aço
e dizer que se ocupa no que repete no Domingo do silêncio,
que não me clamas

O que tu me exiges eu não digo
não tenho freios nem toques,
mas diante da fala
e da tua tez rígida
se esfria a espinha sóbria e trágica...
... do silêncio

que tanto soltar se matraca e rusga a cada reflexo forte
ou ventania múltipla de três
em ar e força rente à cerca
que se rasga
da brasa companheira...

Range!
o clemente ausente sem barulho
nórdico pedido

com braços à capela é que zelam do sussurro
sem trabalho, entre pedaços que nos evitam ao pouso da mão mais fina
sobre a corda no pescoço Vesúvio
do desejo de se quebrar, serpente viva
de fintar-se na língua os moucos açoites e ilhas
meus reclames uivos
grito a pulso
grito a pulso
que digas!

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