I
Coquetel.
mais
que isso,
coquetel,
Rafael
e
São
Miguel
pedem
licença
nem
queiram saber o que maquina a moral em seu silêncio
Coquetel
Minha
morada repetida e mestiça
Contraditório
biombo do nosso couro politicamente certo,
Sintético
–
Êxtase
é tanta
(Faz-se
tonta
e
faz de conta)
o
pensamento só sabe meter fila nas portas do meu céu
e
tão acrílicos são os muros, tímidos demais
que
eu só posso gritar- te
em
quartos de hotel.
II
Caíste
do céu ?
Do
céu, pois no céu
não
se toca batida de funk, de reggae
ou
de estacas.
Cri-te
tu no salão do monogâmico:
amor
e praga,
gêmeos
idênticos,
e
perdeste a idade contando estrelas mortas
há
tantos mil anos;
Este
céu
vai
cheio de palavras desusadas, notaste
só
as têm embaralhadas e nuvens
tudo
quando gozas, per vistos, permissivas do nu queixo
no
que o tempo te concedes;
Velhos
pedem meninas lacrimosas
e,
como olhos,se dão sem malícia
nenhuma
vão
viver
no céu
a
acariciar românticas páginas de e-mails
E
sem gosto em em sequestro ficas com tudo lá...
sendo
depois de try
cry
e
quase die,
secas,
porém sexy,
caminham
ao meu lastro
quarto
de hotel
aonde
o amor não se faz...
Orgulhosas,
fingem
ver os ratos que te recebem,
sendo
que não se fossem familiares nossos vivendo em suspenso,
geração
em geração,
geração
e geração …
Insistes
nos falsos
e
investes nos fatos desse asfalto breve
em
que andar é sem lógica nenhuma, sobrepor-se – e seu infarto e
vasto delírio
espírito
numa
caixa de sapatos.
Sei
que os cubículos não te negam
e
seja mais uma delas,
na
estrada estranha...
estranhas?
Prossegue
como quem quisesse volta ao céu ;
um
show de stand up
stand
it down para amarrar o tênis;
a
soar tudo uma palhacice desfeita:
eu
pintado
nesse
quarto vasto
já
de rosto no colchão
um
aquário de pólvora
e
mel …
E
você já sabe em finitos ecos
onde
eu posso te gritar,
(Leocádia-faz-de-conta.
)
em
quartos de hotel.
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