Matemático
O meu ódio não
solverá nada,
o meu amor, tampouco.
O que necessito é
saber
exatamente
o valor do que sinto.
E pedir tudo quanto me
roubaram
de volta.
Poderei vislumbrar,
como finalidade então, a beleza burra de uma chuva, uma flor.
Quem sabe a dor eu
possa até lamber um dia,
depois de contar
absolutamente tudo que me releva, materialmente.
Juliano Salustiano
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