Décima
nua do ladrão de carros.
Peço
perdão à rua escura
que no
pecado me forjou –
ladrão de
carros que eu sou;
mania que
não tem cura –
onde estás
você eu não tô!
Quem me
dera na vida ter,
um Porsche
e ser bem amado
mas ambos
de cadeado :
vivo e não
deixo viver
roubo e
temo ser roubado.
Décima
crua do ladrão de carros.
Peço
perdão a essa rua escura
que no
grande pecado me forjou,
do nada,
ao ladrão de carros que sou.
Tenho a
mania que não tem cura,
que é andar só
e onde estás tu eu nunca vou.
Quem me
dera nessa vida má eu ter
talvez um
Porsche e ser bem amado,
mas atar a
ambos com bom cadeado,
pois eu
vivo e não deixo viver :
o ladrão
rouba, e teme ser roubado!
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