LU A
Noite e ela,
esfaceladas,
Lu em minha consciência
acende um fósforo em
noite e luar do lado
esquerdo da janela de minha faculdade; milhas de
mim.
Sob Lua tenho de dizer,
a que sobre ella
uma mujer que eu vi de
terror e sombra disfarçadas
fazendo poesia morta
para conquista dela tudo, de duas, e três que se misturam:
foi premero Longa e nova,presa e risente
depois broncha,como
escova, e longa, seus cabelos, cheia
até os dias da
minguada surpreendente de seus nenhuns cachos, afastos
e cortes, morena
branca, de cactus nos rostos, cheio de furos
súbitos de quem gargalhava de sumir,
e eu vante por por de trás dela...
e negro em volta,
esperei sair na varanda
para minguar devagar
também de suas cadeiras, cabeceiras do teu corpo
Trouxe as brejas e o
fumo;
não pitamos -
O gelo não demorou a
se derreter
O seu choro largou
naturalmente
depois que obrei seu
pescoço com escadaria e andaime ...
e eu perguntei se olhos
pra quilos eram, tanto peso
Lu, sem maquiagem...nem pra me borrar
nem pra me explicar
com Mirra
o caso de minha língua
ter ferido seus tratos
do desespero e censura
que faria
talvez riria
ou me assombrasse com a
luz dos postes dos caros carros nos olhando
e garfas de cerveja
barata
frias como teu pescoço
e ombro
frias como teu jeito
sem sol
e não conseguir
desvirar ela
desvairar ela... a sua
sincronia
fria...
em me deixar na cor do
dia e a madrugada solitária ,
vindo-se:
enquanto eu caminho
para tomar o ônibus turvo
nem pra trás eu olho...
nem pra cima eu olho....
que Lu é nova
do outro lado da rua....
do outro lado da rua....
doce é amar o que se
regride....
e ficará tudo nublado
de repente.
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