O DISCO
No calor urbano de 38 º C
o homem do gelo experimenta o heroísmo
se muito o desejamos vira insulto:
– Água, água, água!
Se o repetirmos,
se divide em cada farolete da cidade e na maldade dos corações
defeituosos
quebrantas de negativas, cheias de horror
não ao entregador de panfletos
E como pode se derreter, e se desejar, a essa de sem nenhum ócio
sem saciar-se em tantos prédios,
pregos,
como quem quisesse o pouso em fresco e o risco
em fodido céu
de um frio – o sol. (?)
– Olha a água, dona. Olha o gelo também...
E perseguem um homem preto de sol.
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