27 de jan. de 2014

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São Paulo do meu comichão !!!!

quantas areias da minha sunga saudade ;

São Paulo do meu comichão, caminhão

donde Brookfields brotam em árvores augustas

aromas de Cyrelas e Setin

das suas torres de Jacarandás tortas

q se já (se) foram

Perdeu-se a carga da maconha dos protestantes-contrarreforma

e ficaram todos tontos na festa e esqueceu-se...

São paulo comichão da minha vida !

(Minha casinha resiste na vala)

que imito e insisto todos os dias

com as batatas e fendas

Passeio de Breque pela cuidad

que se transtorna com desculpe-me o,

transforma-se, quando piso nela

não sei dizer :

San Pablo com calma e concreto

àquela minha amiga mexicana

nem no dia do seu aniversário .

O meu coração é enorme

e os ratos também

Ainda há sol na cabeça de quem não conseguiu encobri-lo ;

O meu coração é enorme

e os ratos também

repito!!!!

de se soltar o reboco da minha cara – ó !

o rato grande entrou na boca sem dente,

depois de se enrolar na perna do taxista,

a temer o hospício de gente

formada

na capital …

São Paulo

come chão

da minha vida!

Alstons de odds Miragaias e Camargos

e Correas

Margaridas surrando o chão com brocas

quedas

quedaste, São Paulo na minha confusão

São Pablo,

militares no centro

me coço

São Paulo da coça nos hotéis e das onças extintas por cacetes

cassetetes

rugem seus espíritos doidos na lândia das cream crackers

da Helvétia …

São Paulo, comichão da minha vida!

Te parodio toda, para não odiar-te

(Ah! Metrópole!)
 
 
 
 
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