Rede
de
res
dois
corpos
balançando
devagar
da
despalavra
sem
respeito
começa
cá
no
chão dos sentidos
deitam-se
chegam-se
balangando o rijo na rede
rindo dele
quatro
pernas
e determina-se lá
no
abraço
comido
fica-se em suspense
abertas
sem
patas algumas
mistas
noturnas
domésticas
que não se domam
retidas
no imenso chapadão
da
varanda antiga
matem-se
derretem-se
a
encher o vazio
vadio
prato pra
deleitar
o
apesar de frível o sofrer do arfar
aguar
com beiços
cocos
secos
mulatos,
entrevírgulas,
verdeando
claras
pouco
demais
demasia
em
cada comida
cada
bebida
escassa
floresta
nua
capoeira
vão
e voltam dois
ingratos
ridos
derre
tidos sem vencer-dor
morte
de rien
atados
atrasados
do
que já foi-se gelo
80
vezes
água
deságua
no
arco do portão
ferrenho
ex-de
ferro
desmanche
Rede
de
res
dois
corpos
baianos
balançando
devagar
curvando
o universo
e
um cão ao pé
desse
altar
a
comprovar
a
nossa enorme teoria
re
de
de
de
re
ter.
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